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Mostrando postagens de setembro, 2018

DE CAMPOS MINADOS A VERDES PASTOS

Cada processo de evolução é único, pessoal e intransferível, entretanto, existe um aspecto inegavelmente similar: o desconforto. E é este desconforto que nos move, caso contrário, se estivéssemos confortáveis em nossos papéis, ficaríamos encostados, agarrados, estagnados. O caminho da maturidade é traçado. Sabemos em que direção devemos ir pois é a única: todos caminhamos ao encontro da própria maestria. Querendo ou não, conscientes ou não. E é isso. Somos sabedores que encontraremos obstáculos. Renuncias deverão ser feitas com desapego, aceitação, humildade.   Como em uma guerra, atravessamos nossos campos e, a cada passo, um desafio. Armadilhas cortantes, granadas escondidas, buracos e alçapões. É uma guerra com infindas batalhas. E nestas batalhas somos a toda hora explodidos, rasgados, dilacerados, temos fraturas expostas e membros amputados e caímos em buracos escuros que, por vezes, demoramos a encontrar a saída. Mas lutamos, pois sabemos que o nosso

A PÍLULA AZUL SALGADA DAS PROFUNDAS ÁGUAS GLACIAIS

No turbilhão incessante de minhas águas emocionais, tenho tentado, inutilmente, me lembrar o momento exato em que escolhi tomar a pílula azul - aquela mesma do filme Matrix . Inutilmente, pois, acredito agora, que não foi um momento: não apertei um botão, não virei uma chave, não chutei um balde. Não foi assim, uma coisa pontual. Foi uma teia, uma trama, ou,, como o mestre nos diz, uma espiral de momentos correlacionados que foram me direcionando para onde me encontro agora. Em ondas. E é em ondas que vamos sendo preparados, paulatinamente, para despertar. Este despertar precisa acontecer lentamente pois, de outro modo, não aguentaríamos. Como entrar em um mar gelado, há de se ter coragem. Primeiro molhamos as mãos, a nuca e nos preparamos para o choque, que sabemos estar próximo. E, assim como em um mergulho gelado, há realmente um desconforto. Nosso corpo precisa se adaptar. E,a medida que nos entregamos, de certa forma,nos acostumamos as novas temperaturas. O mergulho no i

CICATRIZES E TATUAGENS

Uma observação sobre nosso poder de cocriação nas sessões de cura akáshica Um fato que tem se tornado recorrente em minhas sessões de terapia de cura akáshica é a cocriação de registros akáshicos positivos. Esta cocriação tem como objetivo quântico contrabalançar um padrão frequencial de um registro negativo - cuja frequência continua ressonante no espaço-tempo - com a criação de um novo registro, desta vez positivo. Cocriar um momento, não significa mudá-lo. Um fato traumático, uma vez existente na malha cósmica, não deixa de existir naquele momento do espaço-tempo.  Entretanto, nos compreendendo seres cocriadores da realidade, podemos, não apenas entender determinado trauma ou mesmo ressignifica-lo, mas criar uma nova linha de realidade, que pode diminuir o impacto, ou mesmo anula-lo em frequência -, de um trauma ou outro momento negativo. Concordo com Chico Xavier quando diz que não podemos mudar o passado e não é esta a proposta, mas (contudo, todavia, entretanto), te