Leve ou pesado? Há uma batalha interna na balança.
Nossa mente egóica acha que sabe o que é melhor, mas, na verdade, quem sabe (de tudo) é nossa alma, nosso Eu superior - que nos sinaliza através de nossos corações. E isso é a Entrega: confiar em nossos corações. Permitir que ele nos indique o que é melhor para nós, apesar de todas as falsas aparências e de todas as opiniões e conselhos (que se fossem bons...). Mesmo que pareça impossível, errado, mesmo que nossas mentes nos gritem o contrário.
Quantas vezes já fomos traídos por nós mesmos, por nosso olho grande, por nossa falta de confiança, de amor próprio? Quantas vezes caímos em armadilhas por interesse da mente, enquanto nosso coração que já sabia de tudo desde o começo (de cór), nos falava que não? Quantas vezes fomos enganados por ouro de tolos ou, no extremo oposto, deixamos de agarrar aquela oportunidade que não volta mais por pura falta de confiança na vida?
Nem tudo o que parece bom, na verdade é pra nós.E nem tudo o que parece inadequado, nos fará mal - pelo contrário: pode estar aí a chave para a tão sonhada felicidade.
Devemos estar atentos ao que nos diz nossa própria sabedoria - nossa sabedoria inata - sobre as oportunidades que nos aparecem e, dependendo, exercer nosso livre arbítrio, nossa capacidade de dizer não. Mas por que? Porque não. Somente. Você pode. Tem esse direito.
Tenho procurado ser fitness. Me exercito. Coloco tudo na balança, assim como a justiça - de olhos fechados. Procurando apenas ouvir meu coração.
Apenas sinto: Tá pesado? Não, tô fora, eu passo! Tá leve (é louco, mas tá leve)? Então, já é!
Livia Burity
20/04/2018
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